segunda-feira, 17 de março de 2025

Crises convulsivas

 

Em caso de crises convulsivas, o que se deve fazer ?


  • Virar a pessoa de lado

  • Proteger a pessoa

  • Deixar que a saliva escorra

  • Aguardar calmamente que a crise acabe


Em caso de primeira crise, crises prolongadas ou mais de uma crise no mesmo dia, SEMPRE levar o paciente para o hospital.


O que não se deve fazer 

  • Segurar a pessoa

  • Colocar objetos na boca da pessoa

  • Tentar fazer respiração boca-a-boca

  • Oferecer água ou comida até que a pessoa esteja consciente

  • Introduzir os dedos na boca da pessoa

  • Introduzir objetos rígidos na boca da pessoa


 

Quais exames são feitos em caso de crises convulsivas ?

- o exame mais importante é o eletrencefalograma

- o médico também poderá solicitar exames de imagem cerebral e exames de laboratório, e exames vasculares em alguns casos

- nos casos de repetidos eletrencefalogramas com resultados normais, e persistindo a suspeita de crise epiléptica, o médico poderá solicitar um vídeo-eletrencefalograma prolongado. Em alguns casos é necessário prolongar o registro por 24 ou mais horas para que sejam coletados dados úteis para um diagnóstico.

- em casos de crises não-epilépticas , o médico poderá encaminhar o paciente também para avaliação psiquiátrica, após terem sido descartadas as crises epilépticas através dos exames citados anteriormente.


E quanto ao tratamento?

- a maioria dos pacientes epilépticos obtêm controle de suas crises com o uso de medicamentos anticonvulsivantes

- nos casos de pacientes com crises de difícil controle, existem procedimentos cirúrgicos e implantes que podem controlar as crises.


É importante que o paciente com epilepsia faça acompanhamento com um neurologista e exames regulares.


Sintomas de AVC ou isquemia transitória - como reconhecer e o que fazer ?

Sintomas de um possível AVC

Os sintomas e sinais normalmente são de instalação SÚBITA:

Fraqueza facial com dificuldade para sorrir e canto da boca ou olhos com aparência caída.

Fraqueza nas pernas em um dos lados do corpo.

Dificuldade para articular palavras, assim como para entender o que as pessoas dizem. Às vezes as pessoas ao redor não entende claramente o que a outra está falando, confusão mental.

Perda de visão, de um ou dos dois olhos.

Tontura e desequilíbrio.

Dor de cabeça forte e perpétua.

Dificuldade para movimentar os braços.


Lembrar que o médico irá fazer o diagnóstico diferencial, pois existem outras condições que provocam sintomas semelhantes. 

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O quê fazer quando você suspeitar que você ou alguém está tendo um AVC ?


1) O melhor a fazer é chegar a um hospital de médio porte dentro de 3 horas do início dos sintomas. Fazendo assim, a equipe do pronto-socorro poderá acionar o serviço de tomografia e caso não se trate de uma hemorragia , acionar a equipe de neurologia na sequência, o que propiciará a possibilidade de reverter a situação. Nos casos de hemorragia a equipe de neurocirurgia será acionada. Portanto, não perca tempo. Lembre-se que postos de saúde ou UPAs não são locais ideais para um paciente com AVC ser atendido, pois ali não existe tomografia e o tempo é crucial para possibilitar a recuperação – *aplicando remédios na veia* (“trombólise”), para reverter o AVC. Quanto mais cedo chegar no hospital, melhores os resultados do tratamento. Em Curitiba, praticamente todos os hospitais de médio porte têm capacidade de atender AVC.   

2) Você pode acionar um serviço de ambulância particular ou o SAMU, que poderá levá-lo DIRETAMENTE para um hospital. 

 3) A rotina para os casos de AVC e de ataques isquêmicos transitórios (quando os sinais e sintomas revertem em menos de 24 horas)  é de internamento para observação por , no mínimo, 48 horas.  O paciente nunca deverá ser liberado para casa sem ter sido consultado por um neurologista, pois é grande o risco de progressão nestas primeiras 48 horas.